terça-feira, 28 de maio de 2013

Tecnologias: O professor está preparado ?

Muito tem se falado em tecnologias em sala de aula. Muitos alunos vêem a escola como uma prisão para onde eles vão porque são obrigados. A repetição do movimento de abrir o caderno e copiar tudo que está no quadro se torna desgastante não só para o aluno, mas também para o professor. Um especialista da universidade americana tem criado um programa chamado "Educação 3.0" que inclusive tem uma denominação relacionada à velocidade de um processador de computador que quanto maior a numeração melhor o desempenho. A ideia de Jim Lengel é não mais ver a escola com aquele modelo concretado das crianças sentadas enfileiradas com o livro na mão e sim cada uma portando seu aparelho digital para interagir na aula. A partir disso o professor da UFBA, Edvaldo Couto, cedeu uma entrevista a um blog do site Terra chamado Porvir onde ele discute a situação do Brasil para receber essa novidade. Se colocarmos em pauta todas as dificuldades que o sistema de ensino do nosso país apresenta veremos que atender a essa tecnologia é a última coisa a se fazer. Muitas escolas não tem sequer cadeiras para acomodar todas as crianças quanto mais uma sala equipada para computadores. Mas o que me chamou mais a atenção na entrevista foi o fato do despreparo dos professores. Verdadeiramente a grande parte dos professores da rede pública são da faixa etária entre 40 e 60 anos e muitos deles aversos à tecnologia são pessoas que não gostam da ideia nem de se reciclar quanto mais mudar radicalmente; como essas pessoas conduzirão seus alunos? Na minha opinião outras prioridades deveriam ser contempladas e depois sim a inserção desse modelo de educação que é no mínimo desafiador.

Entrevista com o professor Edvaldo Couto

3 comentários:

  1. Cara, Geisiane! Saudações!

    Pensar esse novo modelo de educação se faz necessário. Mas, como você mesma refletiu, precisamos antes disso atender às demandas mais urgentes de cada realidade. Cada escola é uma mundo à parte, é uma realidade que muda de maneira tão rápida que quando se pensa em dar conta de um problema, antes mesmo desse se resolver, outro já aparece reclamando uma urgência gritante. E cada escola é um mundo de pessoas que de tão diverso, às vezes não conseguimos sequer observar as pequenas coisas que moldam o dia-a-dia tanto dos profissionais, e isso nos incluímos enquanto professores-educadores, e principalmente dos alunos e de suas respectivas famílias, ou seja, de toda a comunidade.

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  2. Geisiane, considero que o problema é justamente pensar em um modelo de educação. E na contemporaneidade precisamos falar em "educações", no plural, com diversas perspectivas.

    Outra coisa que preciso pontuar, veja que sua postagem tem vários elementos chaves que você poderia indicar para o seu leitor, sair do seu posicionamento e conhecer mais ainda através de liks. Você cita educaão 3.0, Edvaldo couto, Jim Lengel, entre outros... Tudo isso poderia se constituir links para outros materiais que ajudassem a explicar sobre esses termos...

    Vamos lá, vamos incorporar a arquitetura hipertextual nesse blog!
    bjos
    Sule Sampaio

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  3. Geisiane,
    como fazer um ranking das prioridades da educação contemporânea? diante de tantos problemas, tudo é prioridade, portanto, não podemos ser lineares e persarmos que tem que resolver uma coisa de cada vez, porque dessa forma nada será resolvido - outros tantos problemas surgirão a cada dia e não conseguiremos, jamais, chegar a qualquer lugar. É necessário sim enfrentar todos os problemas, de forma articulada, pois dessa forma gastamos menos energia e resolvemos várias questões ao mesmo tempo, sem falar que assim estaremos muito mais preparados para enfrentar as questões que emergem no cotidiano. Pense sobre isso...

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