* A educação
profissional traz oportunidades de emprego,
promove o desenvolvimento científico e tecnológico do país e gera inclusão social.
* O ensino
profissionalizante é um conceito que promove cursos voltados ao mercado de
trabalho com o objetivo de formar trabalhadores com formação tecnológica.
Ambos parágrafos estão dispostos na LDB de 1996 no artigo que trata da educação no Brasil.
Segundo Ciavatta e Ramos (2011), no Brasil essa visão da educação profissional é fragmentada, pois desde a colônia é pautada na desigualdade entre as classes sociais na separação entre a educação geral, como preparação para os estudos superiores, e a preparação imediata para o mercado de trabalho, funcional às exigências produtivas. Por exemplo, o governo lança vários programas de capacitação profissional, mas será que o interesse do mesmo é o crescimento profissional do jovem ou mão de obra barata para as grandes indústrias ? que aliás estão cada vez mais exigente.
Em uma entrevista à Revista Nova Escola, um empresário afirmou:
"A evolução da tecnologia é definitiva e, infelizmente, mais exclui do
que inclui. Quem não sabe operar um computador, dificilmente consegue
emprego". (NOVA ESCOLA, 2013)
A maioria dos cursos profissionalizantes têm como base a informática; ensinar o aluno a operar a máquina é o foco e nós ouvimos muito falar sobre a inclusão digital. O que poderia ser feito para que a tecnologia fosse sinônimo de inclusão apenas e não exclusão? Fica a pergunta!