quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A mesma tecnologia das metrópoles nas escolas ribeirinhas



Nosso seminário sobre TV, Vídeo e Educação trouxe muitas informações importantes sobre a história da TV, canais educativos, o papel do professor frente às programações das grandes emissoras e etc.
Mas eu queria comentar uma reportagem muito curiosa que eu li na Revista Nova Escola ed. Agosto 20013.
A reportagem fala sobre um programa da Fundação Amazonas Sustentável (FAS) que cria escolas em comunidades na Amazônia para levar informação e tecnologia a crianças e adultos que não podem sair de lá.
O funcionamento da Escola Victor Civita se dá com base no revezamento para dar conta das turmas de Ensino Fundamental e EJA, pois os alunos moram ao longo do rio, então ir e voltar todo dia seria inviável; eles ficam quinze dias na escola e igual período em casa. 
Mas eu quero enfocar mesmo é na Escola Tomas Lovejoy que através da internet tem feito a diferença na comunidade do Tumbira-AM. As aulas são feitas através de mediação tecnológica; em Manaus, no Centro de Mídias da Sec. de Educação do Estado, fica um professor especialista e nas salas fica um professor que ajuda os alunos a interagir com a webcam e realizar as tarefas, ou seja, a aula é feita por vídeo conferência. O que me chamou mais a atenção foi o depoimento de uma professora chamada Vera Lúcia que fica em sala com a turma e pra não correr o risco de prejudicar as aulas grava os arquivos para que não ocorra nenhuma falha.
A lição que eu tiro disso é que a TV vai muito além de um mero instrumento, ela pode ser essencial para uma aula ao vivo como é o caso das escolas ribeirinhas do Amazonas; e a segunda lição é que a tecnologia é excelente, mas pode nos deixar na mão em qualquer momento e ainda assim essa não deve ser uma desculpa para falhar com nossos alunos e até mesmo com nosso planejamento. O plano B da professora faz muito sentido pra mim: gravar os vídeos antes é uma forma de evitar constrangimento e o prejuízo do plano de aula.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

E a internet continua livre e aberta ?

Se eu recebesse um desses emails de remetente desconhecido solicitando meu voto pra um tal de Marco civil da internet eu com certeza iria excluir porque até ontem à noite eu não sabia pantalhufas do que significava isso. Mas tivemos uma aula esclarecedora ontem na turma de EDC 287 sobre os objetivos dessa lei.
O principal objetivo do Marco civil é que a internet seja livre e aberta para todos respeitando o direito da neutralidade de rede que é o direito dos usuários obterem uma rede livre para usar o serviço que quiser sem precisar prestar contas às grandes operadoras, que aliás, são as mais preocupadas que essa lei seja aprovada, afinal elas perderam muito $$$ com isso. Imagine você pagar por pedaços na net como numa TV a cabo? tipo: só uso email e vídeo, então não posso ler jornal nem fazer pesquisas. Já sofremos com essa ditadura da velocidade "quem paga mais, tem mais" mas daí bloquear o acesso é demais.
De tudo mais o que foi dito (afinal é a primeira vez que eu ouço falar sobre isso) a questão da responsabilidade de uso indevido também me chamou a atenção. Quando um usuário da rede faz qualquer tipo de postagem, se esse material fere de maneira discriminatória, seja ela racial, social, religiosa, dentre outras, e outras pessoas comentam ou até passam adiante essa informação, a punição deverá recair sobre o responsável final apenas porque se não for assim ninguém estará isento disso que posso chamar de ditadura. Que liberdade é essa que o ofendido vai lá e retira da rede o material? pela lei do Marco civil ele deverá entrar com um processo judicial e esperar os trâmites legais.
Gostaria de concluir deixando uma frase muito interessante do sociólogo Sérgio Amadeu em uma entrevista sobre o Marco Civil da Internet,

Transparência total sobre o governo porque o governo é público e privacidade para os cidadãos porque o cidadão tem o direito de mostrar só o que ele quiser. (SÉRGIO AMADEU.2013)

Assistam o vídeo abaixo para maiores esclarecimentos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

TV E VÍDEO NA SALA DE AULA

Não há o que contestar no que se refere à presença da tv e o vídeo na sala de aula, são elementos essenciais que facilitam a vida do professor, mas não de qualquer professor. Eu entendo que as tecnologias são suportes que agregam conhecimento e nos ajudam a "prender" a atenção da turma já que disputar com aparelhos eletrônicos cada vez mais avançados está se tornando a tarefa mais difícil do professor.
A defesa do bom professor usando a tv e o vídeo diz respeito a uma boa pesquisa prévia; infelizmente vemos professores colocando vídeos em sala que nada tem a ver com o tema abordado, única e exclusivamente para tomar o tempo da aula.
Gostaria de compartilhar um texto do professor José Manuel Moran que é especialista em mudanças na educação presencial e à distância.  Em um dos seus textos Moran afirma que o vídeo aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional. Que questões são essas? A tv está ligada diretamente ao entretenimento se o professor não souber utilizar essa tecnologia com planejamento pedagógico, o aluno verá esse momento apenas como um descanso no momento da aula.
O texto é bem prático e didático. Vale a pena ler!