segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Cibercultura






Será que o processo de virtualização tem a ver com a morte do autor? O artigo de André Lemos, Cláudio Cardoso e Marcos Palacios explicam esse processo como,
[...] infindável, já que o leitor vai de novo virtualizar nosso texto ao lê-lo, ao questioná-lo com suas referências adquiridas e com uma criação de relações e vínculos próprios.
 Roland Barthes afirma que ao encerrar o texto o autor perde totalmente o domínio sobre ele e o leitor é quem vai prosseguir com aquela criação fazendo as devidas inferências que lhes são convenientes, e assim por diante, portanto, um texto nunca está de todo acabado.
 [..] todo o texto é escrito eternamente aqui e agora. (BARTHES, 2004)
 O tempo real é a própria classe em atividade, onde as coisas acontecem “live”, ao vivo, entre todos os participantes, alunos e professores. (CARDOSO;LEMOS; PALACIOS)
 Eu entendo com isso que não necessariamente precisa-se de um computador para promover o uso das tecnologias em sala de aula se usarmos o conceito de interatividade, linearidade e hipertextualidade. Segundo Lemos, a obrigatoriedade dos processos virtualizantes ficam dependentes da maior ou menor competência do professor, mas a educação é (deveria ser) virtualizante por essência, não sendo essa característica uma prerrogativa das novas 

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