Será que o processo
de virtualização tem a ver com a morte do autor? O artigo de André Lemos, Cláudio Cardoso e Marcos Palacios explicam esse
processo como,
[...]
infindável, já que o leitor vai de novo virtualizar nosso texto ao lê-lo, ao
questioná-lo com suas referências adquiridas e com uma criação de relações e
vínculos próprios.
Roland Barthes afirma
que ao encerrar o texto o autor perde totalmente o domínio sobre ele e o leitor
é quem vai prosseguir com aquela criação fazendo as devidas inferências que
lhes são convenientes, e assim por diante, portanto, um texto nunca está de
todo acabado.
[..] todo o texto é
escrito eternamente aqui e agora. (BARTHES, 2004)
O
tempo real é a própria classe em atividade, onde as coisas acontecem “live”, ao
vivo, entre todos os participantes, alunos e professores. (CARDOSO;LEMOS;
PALACIOS)
Eu entendo com isso
que não necessariamente precisa-se de um computador para promover o uso das
tecnologias em sala de aula se usarmos o conceito de interatividade,
linearidade e hipertextualidade. Segundo Lemos, a obrigatoriedade dos processos
virtualizantes ficam dependentes da maior ou menor competência do professor,
mas a educação é (deveria ser) virtualizante por essência, não sendo essa
característica uma prerrogativa das novas
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