terça-feira, 9 de julho de 2013

A reforma ortográfica tecnológica




Quase todo mundo gosta de economizar em se tratando de escrita. As regras do novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009, e de acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, haverá um período de transição até 2012 em que serão válidas as duas formas de escrever: a antiga e a nova. Todo mundo, principalmente os profissionais da língua portuguesa, ficaram em pânico sabendo que teriam que desaprender muita coisa pra aprender outras: como escreve isso, como escreve aquilo... 
Nesse intermediário tem a liberdade da escrita na internet onde vale tudo; e aí, como convencer nossos alunos que assim é mais "certo" do que assado? 
Aluno adora colocar professor na saia justa e daqui que se prove ( aliás nós mesmos não temos tanta certeza disso) que essas novas regras são necessárias já passamos por vários BLZ, ABS, BJS e outras coisas +.
O vídeo é uma sátira do humorista Maurício Ricardo retratando uma adolescente que quer provar que eles sabem escrever sim e que estão lá na frete, quem  tá atrasada é a língua portuguesa que não acompanha a revolução; uma das reivindicações é que o português seja simplificado: Pra que quatro porquês????
Vale a pena assistir! 

Um comentário:

  1. O vídeo é divertido e interessante!

    Quanto ao acordo ortográfico cabem algumas reflexões. Antes de tudo me pergunto uma coisa: até que ponto temos mesmo um acordo, se uma das nações não aceitou "sofrer" tantas mudanças em seu vernáculo. A meu entender um acordo deve contemplar todas as partes, não?

    Voltando ao vídeo, o que se precisa deixar claro é que a depender do ambiente em que se usa a língua alguns usos são "permitidos", tolerados e em outros ambientes, situações não. Não se trata de ficar em saia justa quanto às dúvidas dos alunos. Trata-se de esclarecer que em certas ocasiões deve-se fazer usos distintos da mesma língua, no caso a língua portuguesa, respeitando a variedade a linguística, sem preconceitos, sem que para isso busquemos fórmulas que simplifiquem a sua aplicação.

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